ESTÁTUAS (2)
Paulinho Assunção
nasceu em São Gotardo,
Minas Gerais,
em 21 de julho de 1951.
Poeta, ficcionista
e jornalista profissional,
fez a sua estréia em 1979
com Cantigas de amor & outras geografias (Poesia, Coordenadoria de
Cultura de Minas Gerais),
seguido de A sagrada Blasfêmia dos bares (Poesia, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1981).
Foi membro da Comissão de Redação do Suplemento Literário de Minas Gerais, em 1983, e repórter na sucursal mineira da Agência Estado (O Estado de S. Paulo), de 1989 a 1996. Ganhou o Prêmio Cidade de Belo Horizonte, de 1983, com Diário do mudo, Poesia (Belo Horizonte, Editora Comunicação, 1984), e o Prêmio Minas de Cultura (Guimarães Rosa, categoria Contos), em 1998, com Pequeno tratado sobre as ilusões, publicado em Portugal, em 2003, pela editora Campo das Letras. Vive em Belo Horizonte, dedicando-se à escrita, à revisão de textos, à consultoria editorial e à produção de livros artesanais pela sua Edições 2 Luas, selo pelo qual já publicou mais de uma dezena de títulos, entre poesia e ficção.
POEMA PARA DESTRUIR ESTÁTUAS
Aprenda com o relâmpago, pois o relâmpago,
em sua vida breve, tem semelhanças com a borboleta.
Vigie então o feixe de raios do relâmpago
e o compare com a sua arrogância,
a sua arrogância de escritor desejoso de estátua e posteridade.
O relâmpago ensina: nada é perene, tudo é um lusco-fusco,
tudo é um corisco, tudo é um fragmento.
No céu da noite profunda onde está escrito o livro
de todas as coisas, o relâmpago ensina: tudo é fugaz.
No céu do dia claro onde está escrito o livro de todas as coisas,
a borboleta voa: ora metáfora,
ora metonímia de um sopro, de um suspiro,
de uma nota em sua ressonância de um mero e dissipável segundo.
17 Comments:
ola ola
gostei muito de conhecer este artista no mínimo bem original
Obrigado pela partilha
beijocas doces
Kalinka,
Estás uma artista na descoberta de estátuas sui generis ...!
Bjks da Matilde e Cª!
Não conhecia.
Fantástico|
Maravilhoso, querida!
Linda poesia!!!!! Lindo post!!!!!!!!
Parabéns.
Beijos ternos da amiga brasileira
Miriam
Deus te abençoe!
Estas fotos são muito interessantes!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Olá Kalinka:
Ora põe-te lá a imaginar aquela casa, a que tem a torneira, construída num país árabe,... sim, num daqueles que começa na areia e acaba na areia.
Boa semana.
Um beijo,
Mais estátuas muito originais!
De facto, muito originais estas estátuas. Não conhecia.
Tem uma boa noite
Bom dia Kalinka!
Gosto de arte dirigida ao comum dos mortais e nao a elites idiotas. Gosto quando a arte trnaforma os dias cinzentos em sorrisos. Este é um bom exemplo!
Bjicos
Amiga amada minha,
tenho estado com o pai. Mas apareço. Veja, já percebi que coinscidentemente você coloca muitos artistas de minha terra: Minas Gerais. Você já´colocou Ziraldo, agora Paulinho que é um mestre na sua arte. Fico muito feliz. Minha terra é fechada por montanhas onde mesmo quem não quer se torna um pensante. Te gosto muito e você mora do lado esquerdo do peito, lá pertinho do coração.
Espero que esteja bem, mil beijões.
Kafé.
.......................
que bem preenchido está o teu canto
Gostei muito!
......................
Querida Kalinka, continuo a comer pipoca e algodão doce. Quer?
beijos
Olá Kalinka,
Obrigada pela partilha.
Gostei muito.
Beijinhos muitos para ti
Isa
Olá...
Que lindas estatuas tu por aqui arranjasre para nos mostrar...
Gostei especialmente da "carteira perdida" no chão! Com foi possivel perder uma carteira tão grande e pesada como aquela????
Ah e a torneira...daquele tamanho não consegue poupar água...!!!!
Quanto á formula para destruir estátuas...gostei dos relâmpagos!!!!A final é para isso que eles servem...hehehheh
Ate outra magia
Cheers
Muito interessante sem dúvida, boa semana.
Achei as estatuas pra lá de criativas e a referencia ao Paulo Assunção muito interessante. Não o conhecia.
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