segunda-feira, junho 11, 2007

Alentejo - Nova «Aldeia da Luz»

Eis-me chegando à Nova «Aldeia da Luz»

A nova aldeia da Luz, tem casas modernas que imitam a tradicional linha arquitectónica alentejana.
A planta da vila é muito ordenada, estilo ortogonal (com ruas e avenidas perpendiculares) e é fácil perceber que foram feitas de encomenda.
Numas ruas encontramos casa brancas com faixa azuis, noutras com faixa amarelas e até há casas com faixas castanhas. Muitos dos nomes das novas ruas são letras do alfabeto, p.ex. Rua G - Rua M.
O ambiente é alentejano, mas há pormenores que destoam como o design dos novos candeeiros.

Na nova aldeia da Luz mantém-se a igreja e o cemitério, com a mesma relação de proximidade e tensão mas adaptado à nova geografia, e surge um novo equipamento cultural o Museu da Memória que assume o duplo papel de “depósito de memória do lugar e registo dinâmico do processo de transformação que gera uma relação de cumplicidade entre o passado e o presente/futuro.”
A igreja e o cemitério mantêm-se, tal como na situação original, afastados da aldeia, no prolongamento da sua rua principal.
O xisto, abundante naquela região, foi o material usado na estrutura da Igreja. Os revestimentos à base de materiais naturais – argilas e cal - também usadas em todo o Alentejo são fundamentais para manter ou reflectir o calor.
O alpendre na nova igreja proporciona uma situação privilegiada sobre a paisagem de onde se pode contemplar o Sol a esconder-se por trás daquela que será a albufeira do Alqueva.
A menos de 20 metros da igreja, o cemitério da nova Luz. O muro branco e os ciprestes são os ícones que se destacam no novo edifício e que fazem parte da memória colectiva referente àquele lugar. Dentro dos muros do cemitério as campas foram mantidas com alturas diferentes também respeitando a marca de um crescimento não programado. O pavimento em mármore branco disposto de forma vertical acompanha a inclinação do terreno que favorece a contemplação e mantém de certa forma a mesma espiritualidade que se pode respirar no original.

(Fotos minhas - nesta foto, o novo Museu da Luz)

Ao chegar ao largo da nova igreja matriz a primeira imagem que temos do Museu da Memória é a de uma parede de xisto, lisa, nos tons castanho esverdeado e avermelhado que a pedra assume na região — os vermelhos são particularmente especiais porque evocam o banco de xisto que se encontra junto da actual igreja a que o povo chama de “borras de vinho”. Esta parede impede-nos a vista que poderíamos ter sobre a albufeira, mas integra-se completamente na paisagem, como se o pavimento de xisto que ali cobre o solo se materializasse numa parede.
Para entrar no Museu temos de contornar a parede e descer uma rampa que nos projecta na imensidão alentejana, mas que dentro de alguns anos será a de um lago a perder de vista. Também aqui o xisto é o material de eleição que ocupa a quase totalidade do edifício.
A excepção é a Sala da Luz, a jóia da coroa do Museu. Este espaço, revestido a branco em todas as superfícies e furado por uma chaminé que o inunda de luminosidade, poderia ser, de acordo com Pedro Pacheco “um elogio às qualidades naturais do sítio”. A Sala da Luz é também um ponto de relação entre o interior e a paisagem ao abrir-se num pátio e ao lançar o nosso olhar para o Monte dos Pinheiros, que ficará depois de a barragem encher como a referência daquela que foi a aldeia da Luz.

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47 Comments:

At 11/6/07 06:08, Blogger Victor Nogueira said...

Ólá. Kalinka
Li com interesse a tua reportagem sobre a Aldeia da Luz. Mas não «vi» os candeeiros «dissonantes» nem as novas casas, que me lembro na altura terem levantado reparos nas populações por não reflectirem a «hierarquia» social que distinguia os estratos sociais uns dos outros que eatavam «marcados» na povoação submersa»
Mas gostei de ler.
Ah! a maior parte dos filmes que reproduzes à direita também são do meu agrado, com especial relevância por «África Minha?, não só pela «força» da primcipal personagem feminina, como pela relação entre ela e o personagem interpretado por Robert Redford.
Um beijo
VM

 
At 11/6/07 11:22, Blogger Maria P. said...

É impossivel manter o mesmo "sentir" da velha aldeia.

Bjos*

 
At 11/6/07 11:44, Blogger david santos said...

Olá, Kalinka! Tudo bem, contigo?
Pois é! Mais uma vez um grande trabalho. Bem elaborado, tipo reportagem, muito interessante. Neste aspecto, muitos parabéns.
Quanto à pergunta, "se as pessoas serão felizes", penso que não. Foi uma alteração radical nos seus próprios costumes, hábitos. Tudo é relativamente, diferente.
Contudo, nesta ou na Aldeia anterior, na velha Aldeia, a felicidade não podia existir a (rodos). Não, porque embora os nossos hábitos possam ser parte significativa da nossa felicidade, não têm preponderância total. É também relativa.
A felicidade, na minha perspectiva, só pode ser medida após sabermos que as pessoas têm o indispensável, em todas as áreas, claro, desde a educação à saúde, passando pela alimentação e pela paz. Só após estas áreas devidamente conquistadas e seguras, as pessoas podem pensar no resto. Porque com crianças a passar fome e com carências de toda a espécie, mais guerras, só pode ser feliz quem é muito estúpido, pois enche a barriga com futebol e religião; ou quem tem olhos, mas vê com a barriga.
Grande semana para ti, minha querida amiga.
Abraços.

 
At 11/6/07 12:21, Blogger ShiningMoon said...

Olá!
Ainda pelo Alentejo??!!
Hoje estou de regresso do Norte, zona do Porto.
Foi tb uma "escapadinha" que não deu para ver muito.
Apenas a zona da Ria de Aveiro, Sta. Maria da Feira, Gaia e um pouqinho do Porto.
Já com promessas de lá voltar e ver com "olhos de ver".
Até à próxima.

 
At 11/6/07 12:24, Blogger Barão da Tróia II said...

Eu acho que eles, os habitantes da nova Luz, se sentem como num Zoo, aquilo pode ser muito bonito mas não é a sua aldeia, é algo diferente, este é um excelente "case study", para que se perceba o que acontece quando na ansia da ganância se destroem as memórias visuais das pessoas, pois é isso que acontece em cada cidasde e vila deste Portugal, onde a santa trindade da estupidez, Governo, Câmaras e Empreiteiros, fazem de terras bonitas, uns pardieiros infectos, cheios de cimento e mamarrrachos imbecis, enquanto a Europa opta pela reconstrução dos centros históricos, pela revitalização e manutenção da construção antiga para memória dos vivos e gáudio dos vindouros, nós arrasamos par fazer T2 e T3 empulhados como sardinhas em lata. Boa semana.

 
At 11/6/07 12:49, Blogger Manuel Veiga said...

(d)escreves muito bem as emoções da viagem. gosto das tonalidades da descrição..

 
At 11/6/07 13:33, Blogger Pepe Luigi said...

Querida Kalinka,
Estás de parabéns pelo teu repositório fotográfico e relatório escrito acerca da tua viagem pelo circuito hidrográfico do Alqueva.
Ainda não li com a atenção devida pelo que não comentei postagem por postagem.
Porém, antes de o fazer gostava de formular a minha opinião acerca do que me pedes sobre a Aldeia da Luz.
Deve ou deverá caber sempre aos ambientalistas resolver com a maior imparcialidade, tanto no aspecto humano como zoofilo este tipo de situações.
O meu parecer muito pessoal é de que os habitantes vindos da aldeia submersa não podem viver felizes com a mudança para esta nova aldeia.
A linha arquitectónica ortogonal é uma orientação planeada de construção, que eu perfilho.
Todavia, existia uma ancestral na velha Aldeia da Luz. É o do povo que lá habitava e se habituara ao seu modo de vida e ao seu ambiente: A casa, o aido, o quintal, a rua tortuosa, etc. São
características muito fortes do povo alentejano. Ele não vive em leiras. Ele vive afastado do seu vizinho, mas acompanhado do seu compadre.
O caso da Aldeia da Luz faz-me lembrar o problema que se levanta, cada vez que se pretende alojar uma família de etnia cigana. Por raiz estão habituados a viver em habitações térreas (e de chão em terra batida) - porque são nómadas - e não se aclimatam nunca a viver em andares.

Um beijinho
do Pepe.

 
At 11/6/07 13:56, Blogger Rafaela said...

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    |__|__| Vim te desejar|__|__|_
    _|__|__ um MAGNÍFICO |__|__|
    |__|__|__|__ DIA!!! _|__|__|
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   Com muitas energias positivas
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At 11/6/07 15:04, Blogger Luiz Carlos Reis said...

Kalinka,

Um roteiro de deixar inveja à qualquer fotógrafo ou agente de turismo.
O principal ainda, é que tens muita disposição para relatar com detalhes as maravilhas de tua cultura e todo roteiro turístico. Muito bom!


FIca bem! Aguardamos mais!

Beijos!

 
At 11/6/07 15:50, Blogger Lusófona said...

Olá Kalinka!! Estou de volta, e pelo que vejo você também andou viajando :)
É muito bom né?! Depois eu vejo esse teu roteiro mais atenta, pois adoro o alentejo.

Beijos e uma semana cheia de luz em seu coração

 
At 11/6/07 18:09, Blogger Maria Clarinda said...

Olá! Gosto imenso destes teus relatos de viagem...viajo um pouco também nestes teus momento.
Parabéns.

 
At 11/6/07 20:35, Blogger augustoM said...

Mas que grande passeata. A Nova Aldeia da Luz deve ter uma arquitectura alentejana light, daí os moradores sentirem que o espírito ficou naufragado na barragem.
Um Beijo. Augusto

 
At 11/6/07 20:47, Blogger Serenidade said...

Magnífico,
adoro visitar-te, tens sempre optimas sugestões de férias "cá dentro, indo para fora (da nossa terra)".


Boa semana.

Sereno sorriso.

 
At 11/6/07 21:31, Blogger DE-PROPOSITO said...

oLÁ.
Um belo trabalho. E obrigado por o partilhares.
É evidente que há sempre opiniões divergentes sobre o que foi feito. Mas o progresso não se compadece com mesquinhices. Faz lembrar as auto estradas que fazem 'fronteiras' entre locais que antes estavam 'abraçados'. E os 'pudicos' sentem-se felizes quando viajam em auto-estradas (mesmo a pagar). Queria vê-los, em nome da preservação, a viverem em casa de taipa e iluminados p+ela luz de uma candeia (de azeite), e se fosse de petróleo, se lessem um livro, de manhã quando acordassem, tinham as narinas cheias de fuligem (do fumo do petróleo).
Que a felicidade esteja por aí.
Fica bem.
Manuel

 
At 11/6/07 21:48, Blogger BF said...

Kalinka …também passei pela primeira vez em Abril pela Aldeia da Luz.
Fiquei com a mesmíssima sensação que tu.
Sente-se que ali há vida mas uma vida encomendada. Feita à medida…
Criada para tentar apagar das memórias passagens de vida em locais submersos, restos de telhas.. de trapos histórias contadas em bancos improvisados em degraus….
Aquela pequena árvore que cresceu junto com eles e na qual já não podem encostar a cabeça em seu tronco, refrescar da torreira do sol, que incide em pleno na calma da planície, protegidos pelos seus ramos.
Creio que nenhum “Museu de Memórias” interromperá o olhar daquela gente para as águas que desviaram o percurso das suas vidas.
Bjs

 
At 11/6/07 22:02, Blogger Nilson Barcelli said...

Peço-te desculpa, mas eliminei o comentário que fizeste no meu último post.
O motivo é simples: não tinha nada a ver com o post que escrevi.
Queria dizer-te isto por e-mail, mas a verdade é que não tens qualquer endereço aqui...
Beijinhos.

 
At 12/6/07 00:48, Blogger Alexandre said...

Recuso-me a entrar na nova Aldeia da Luz. E isto porque conheci bem a antiga tendo feito lá fotos que me valeram prémios de fotografia, coisa impensável com esta nova Aldeia.

As pessoas são as mesmas mas são diferentes. olham-nos como pessoas a quem eles querem vender algo: as pessoas transformaram-se em deslocalizados que pensam que podem enriquecer vendendo a forma da sua aldeia! Mas não podem: para mim a maioria dos habitantes da velha e nova Aldeia da Luz estão mortos, morreram no dia em que foram transplantados... Nunca mais voltarei à nova Aldeia da Luz... não gosto de ser olhado como intruso!

Beijinhos!!! Muitos!!!

 
At 12/6/07 01:03, Blogger Mário Margaride said...

Olá Kalinka,

Acho que os habitantes da nova ALdeia da Luz. Benificiaram subtancialmente com esta mudança.
Segundo parece, mantem-se a traça original, e as carateriticas da Aldeia original. E segundo algumas entrevistas com os habitantes. Estão felizes com esta nova "CASA".
Na minha perspectiva, ficaram a ganhar com esta mudança.

Beijinhos e boa semana

 
At 12/6/07 13:08, Blogger Belzebu said...

Antes de mais devo reconhecer que infelizmente, ainda não conheço o local. Acompanhei de longe todo o processo de construção da nova Aldeia da Luz e fiquei com a sensação de que, após as reservas iniciais dos moradores e alguns ajustes no projecto inicial, a população gostou da nova Aldeia e ganhou qualidade de vida! Como sempre, há o saudosismo de alguns e certos velhos do restelo que são cronicamente contra tudo e contra todos.

Após este teu excelente texto, fiquei ainda mais curioso em conhecer no terreno a Aldeia da Luz!

Um abraço infernal!

P.S. Nem penses em nos abandonar!

 
At 12/6/07 14:17, Blogger Paula Raposo said...

Nunca aí estive. Obrigada pela visita. Beijos.

 
At 12/6/07 14:52, Blogger irneh said...

Olha, vi o que escreveste no meu blog e acho que se gostas do teu espaço não o deves fechar. Eu não achei nada de mal no que lá me deixaste, apesar de não vir a propósito, e até tinha intenções de ter respondido ao desafio sobre a Aldeia da Luz. Só não o fiz, porque é uma época muito complicada para mim por serem as avaliações.
Eu também entrei neste espaço há pouco tempo, para ter mais alguma coisa que me preencha os momentos em que me sinto mais só. Encontrei muita gente cordial, mas também já entrei em um ou dois blogs em que, depois, me senti a mais. Houve até alguns onde nem consegui comentar posteriormente, por terem passado a aceitar apenas convidados. Tudo bem. Quanto a mim, podes entrar quando quiseres, porque quem entra neste mundo não pode ter pretensões de ter um espaço só seu. Aliás, nem teria sentido. Para isso, existem os diários.
Pensa bem, come umas sardinhas hoje à noite, desliga-te dos comentários dos pseudo-intelectuais de meia tigela e mantém o teu espaço. Só porque um foi desagradável??? Já não temos idade para fazer o que os outros acham que devemos...
Espero continuar a entrar nesta tua casa e olha que eu entro mesmo sem ser convidada!!!!
Beijos.

 
At 12/6/07 15:31, Blogger Nothingandall said...

Amiga:
Nem penses «fechar» o blog. Os teus amigos da blogosfera não o permitiriam :). É obvio que às vezes estamos sujeitos a comentários menos a propósito, mas a vida é assim... Temos de ter tolerância. Por outro lado ias penalizar os teus leitores por culpa de outrém, seria aquilo que em linguagem futebolística se denomina de «benefício ao infractor». Sugiro que aproveites o feriado, dás um passeio, tiras umas fotografias e depois presenteia-nos com mais uma das tuas crónicas sobre o nosso Portugal! Cheer-up my friend (e recebe como sempre sorrisos, flores e... poesia)!

 
At 12/6/07 15:51, Blogger *Um Momento* said...

Bem... tenho que confessar que é a 1ª vez que te visito , mas li um teu comentário num blog de um amigo que gosto muito de ler... e resolvi vir aqui
já "espreitei" por alto o teu espaço, e sinceramente, achei-o um espaço onde se está muitissimo bem.
Tempo , espaço , as imagens , belo!
Para não me alongar muito na escrita ( pois este comentário também nada tem a ver com o teu post:))) Faço minhas as palavras de looking4good ( se não se importar claro)
Portanto , ignora essas pessoas que nada nos dizem ,pois s "inveja " é uma coisa feia :)))
Um beijinho e espero que reconsideres:))
Até já esperando ler-te em bons Momentos :)

 
At 12/6/07 15:52, Blogger sonhadora said...

Por favor não feches o teu blog se te sentes bem na blogosfera.Se queres um conselho, nem moderes os comentários.
Deixa assim mesmo. Lê o meu blog e vê o que um tal Pensador me disse.
Não me importei nem apaguei.
Continua. Gosto muito do que escreves embora nem sempre comente.
Beijinhos embrulhados em abraços

 
At 12/6/07 17:27, Blogger mixtu said...

não conheço, mas parece bonito...
um abrazo, amiga e não te enerves, não é caso disso...
abrazo

 
At 12/6/07 18:07, Blogger Pitanga Doce said...

Faz tanto tempo que não vou ao Alentejo! Quem sabe quando o clima se decidir!

beijos e vem lá em casa. Há festa.

 
At 12/6/07 18:19, Anonymous Anónimo said...

Deseo hacer el amor contigo
en una noche de luna llena
Donde nuestras almas se encuentren
y nuestros cuerpos se deleiten

Deseo hacer el amor contigo
en una noche clara bajo el cielo
resplandeciente de estrellas
Donde nuestros cuerpos jueguen al amor
y nuestras almas se regocijen

Deseo hacer el amor contigo
en una tarde de primavera
Donde nuestros cuerpos se entreguen
sin pudor ni reservas

Deseo hacer el amor contigo
y acariciar tu piel
centímetro a centímetro
Impregnar con tu sudor mi cuerpo
y quedar exhausta,
para después dormir tranquilamente
entre tus fuertes brazos

Deseo hacer el amor contigo
en una colina verde,
donde tengamos por testigo
los pájaros y las flores

Los pájaros nos darán la música
y las flores el perfume,
para con el impregnar
tu cuerpo desnudo y sensual.

Palabras del alma

 
At 12/6/07 18:32, Blogger Fúria das Águas said...

MInha querida, não fiques assim, já percebi que aqui na blogofesra há dessas coisas, então da a quem te atinge a ignorancã amiga.
UM beijo
Fica bem
Furia

 
At 12/6/07 18:57, Blogger Menina do Rio said...

Ol querida! Eu fico muito feliz mesmo qd alguém entra no meu blog e deixa um beijo, ou um poema, ou qualquer coisa, pois se o fez foi pelo prazer de me deixar uma palavra. Sei tb que muitos vão leem e saem sem nada dizer; é um direito de cada um. Muitas vezes eu deixo um beijo ou uma frase que nada tem a ver com o post, mas é pq nem sempre tenho conhecimento do assunto, principalmente quando falam de Portugal e eu sou apenas uma brasileirinha ignorante da cultura de vosso povo. Só apago comentários qd acho que é ofensivo e volta e meia fazem isso anonimamente. Não deves te importar com pessoas amargas.
O que escreve é maravilhoso, pois estás a dar uma contribuição ao mundo da Cultura de um pais. Continua!!!!

beijos

 
At 12/6/07 20:45, Blogger ...HOJE.SOU.A.PAULA said...

Kalinka,

Desculpa entrar sem pedir licença, mas vi um comentário teu no blog do Amaral que me trouxe até aqui.

Na blogosfera existe de tudo. Dar "ouvidos" a "gentinha" miúda é dar importância a quem não a merece.

Muitas vezes comentamos sem ter a absoluta certeza do que nos querem transmitir mas fazemo-lo da forma que sentimos as palavras que lemos como se fossem por nós escritas.

Cada um interpreta as coisas conforme as sente.

Beijinhos

 
At 12/6/07 21:25, Blogger Jacinta Correia said...

Tenho mm de ir conhecer o Alentejo. Brevemente. Um bj.

 
At 12/6/07 22:31, Blogger DE-PROPOSITO said...

Olá.
E andei por aqui.
Desejo que estejas bem nesta noite de Santo António.
E que a felicidade ande por aí.
Manuel

 
At 12/6/07 23:10, Blogger _+*Ælitis*+_ said...

Pareces estar num cantinho do paraiso :)

Beijo meu,

A Elite

 
At 12/6/07 23:38, Blogger rosa dourada/ondina azul said...

Mais uma bela descrição do Alentejo, desta vez a nova aldeia da Luz.
Obrigada Kalinka, pelas fotos, pela viagem que podemos acompanhar...


Beijinho,

 
At 13/6/07 01:11, Blogger A Flor said...

Olá Boa noite,

"conheci-te" no blog do Alexandre... vim até aqui e... gostei muito, muito mesmo do que vi... acho que és uma boa "guia turistica"... deste-nos a conhecer "quase" na perfeição esta bela zona do Alentejo... que infelizmente não conheço!!.. mas assim que puder..irei visitar! :)


"ouvi-te" dizer que estás a ponderar "fechar" este teu cantinho.. não o faças!!!! tu tens-o por ti, ou pelo que os outros dizem?..

Deixo um beijo florido da Flor :))

 
At 13/6/07 01:18, Blogger R said...

Grande visita guiada

 
At 13/6/07 05:01, Blogger Marlene Maravilha said...

Olá querida!
Como sempre, lindas fotos e linda descrição de imagens e fatos, e isto me trás saudades de Portugal. Gosto demais da tua eloquencia.
Continues com o blog, nem penses em parar, por favor. Não fiques indignada com alguns comentários as vezes não tão amáveis, louva a Deus somente por dar-te tanta sabedoria!
beijos

 
At 13/6/07 19:59, Blogger Amaral said...

Tudo o que tens aqui mostrado e escrito tem sido espectacular!!!
Ainda agora estava a lembrar Monsaraz, bela, soberba, e Évora...
Tens sido fantástica, Kalinka!!!

 
At 13/6/07 22:50, Blogger margusta said...

Olá kalinka,
...Obrigada por mais esta tua partilha...pelas fotos...pelos pormenores.

Quanto as pessoas a serem felizes ou não , na nova Aldeia...não sei...mas acho que devem ter estranhado muito a mudança...e acredito que devem ter imensas saudades do local onde viviam..

Não desistas heim!!! :)))

Olha diz qualquer coisa...se te queres encontrar comigo na exposição este fim de semana..ou outro dia...

Beijinhossssssssssssssssssssss

 
At 14/6/07 00:58, Blogger Alexandre said...

É proibido desistir!!! Nem que posts uma vez por mês a tua presença na blogosfera é fundamental para que esta construção não comece a desmoronar-se!!!

Fica e continua a trazer-nos o Alentejo e outros sítios!!!

Beijinhos!!! Muitos!!!

 
At 14/6/07 10:16, Blogger papagueno said...

Olá kalinka, se a mudança foi boa ou má só os próprios habitantes o podem dizer. Nunca conheci a antiga aldeia e a nova só mesmo de passagem. Com aldeias novas ou velhas o Alentejo nunca deixa de ser um lugar fascinante.
Força e como diz o Nothingforgood, nem penses em fechar o blog, basta ler pelo número de comentários em cada post que irias fazer muita falta à blogosfera. também já tive comentários desagradáveis e outros que só queriam públicidade, podes sempre colocar um filtro de comentários.
Beijinhos.

 
At 14/6/07 11:46, Blogger Débora Azevedo said...

Prima tu é só passeio ... Bem tenho fotos do meu aniversario se quiseres ver no meu blog ... Bjs grandes.

 
At 14/6/07 19:18, Blogger Papoila said...

Olá Kalinka!
Uma das minhas paixões o Alentejo!
Muito gosto de ler as tuas descrições de viagens, os teus sentires...
Quanto à Nova Aldeia da Luz não conheço. Gostava muito da Aldeia submersa.
Beijos

 
At 14/6/07 19:53, Anonymous Anónimo said...

oi prima. Vejo que tens viajado muito dentro de Portugal e assim estás a conhecer melhor esse País do qual morro de saudades. Fico feliz por ti. Espero k estejas bem e continua assim a dar-nos a conhecer melhor Portugal. Beijos

 
At 14/6/07 20:46, Blogger augustoM said...

Venho aqui hoje porque vi o teu comentário no meu blog. Tens de compreender que um blog é uma porta aberta, pela qual não entra quem nós queremos mas quem quer. O dono do blog nem sempre aceita esta circunstância, de não poder escolher o visitante e, sobretudo, o comentário recebido ficar aquém das suas perspectivas em relação ao que publica. Não me parece simpático eliminar os comentários quando não agradam, então moderem-nos. Quem tem a porta aberta e não aceitar qualquer comentário, então advirta logo no princípio do texto, uma espécie de reserva de direito de admissão. Não fiques aborrecida, porque apagarem o teu comentário não é nada comparado com os insultos que vejo por aí. Deve ser para o lado que dormes melhor. Se a empatia é necessária na vida, na blogesfera é fundamental, onde a virtualidade não deve passar de isso mesmo.
Um beijo. Augusto

 
At 14/6/07 22:06, Blogger vida de vidro said...

Gostei da tua reportagem. Não conheço a nova Aldeia da Luz. Suponho que seria impossível manter o ambiente da antiga. Algo se perde, algo se ganha. **

 
At 14/6/07 23:15, Blogger Moinante said...

Um óptimo apontamento digno de roteiro .

Tive o prazer de ver a nova Aldeia da Luz a surgir do nada , foi bonito acompanhar a sua construção .

Um beijo orvalhado pela brandura da serra .

 

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