Outra ideia para começar o Ano...!
os preparativos para a chegada dos grupos, vindos de toda a parte do MundoPeregrinação de confiança através da terra
Vigésimo oitavo Encontro Europeu de Jovens
De 28 de Dezembro de 2005 a 1 de Janeiro de 2006
No final de cada ano, numa das principais cidades da Europa, Taizé anima um grande Encontro no qual participam dezenas de milhares de jovens, vindos de toda a Europa e também de outros continentes. Estes Encontros constituem etapas de uma «peregrinação de confiança através da terra».
O Encontro que começou a 28 de Dezembro de 2005 e termina hoje, dia 1 de Janeiro de 2006, teve lugar em Milão, capital da Lombardia.
Ponto culminante de muitos meses de preparação (tanto para os habitantes da região que acolheram os jovens como também para os que viajaram até Milão), o Encontro vai proporcionar uma ocasião para rezar juntos e partilhar com jovens de muitos países.
«Se actualmente queremos viver uma peregrinação de confiança através da terra, é porque estamos conscientes da urgência da paz. Podemos contribuir para a paz na medida em que procuramos responder através das nossas vidas às seguintes perguntas: poderei tornar-me portador de confiança onde vivo?
Estarei disposto a tentar compreender os outros cada vez melhor?» Irmão Roger, durante o Encontro em Lisboa, em 2004.
Preparar um futuro de paz para além dos muros que nos separam
Preparar um futuro de paz para além dos muros que nos separam
Dispor-se a viver a fé no meio dos desafios do nosso tempo
Redescobrir a Igreja como fermento de reconciliação na família humana
Abrir-se à beleza da oração através dos cânticos e do silêncio
Passar cinco dias com jovens de toda a Europa… e de outros continentes
Procurar conhecer mais profundamente um povo e uma cultura
Ser acolhido por famílias e comunidades cristãs de Milão
Durante estes últimos dias, até hoje, milhares de jovens foram acolhidos em Milão para uma nova etapa da «peregrinação de confiança através da terra».
Estarei disponível para procurar um sentido para a minha vida, na companhia de outros jovens, através da oração, da reflexão e da partilha?
Durante estes últimos dias, até hoje, milhares de jovens foram acolhidos em Milão para uma nova etapa da «peregrinação de confiança através da terra».
Estarei disponível para procurar um sentido para a minha vida, na companhia de outros jovens, através da oração, da reflexão e da partilha?
Poderei tornar-me, desde já, portador de esperança, na minha terra?
«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» que paz é esta, que Deus dá?
É antes de mais uma paz interior, uma paz do coração. É ela que permite lançar um olhar de esperança sobre o mundo, mesmo se ele é tantas vezes dilacerado por violências e conflitos.
Esta paz de Deus é também um apoio para que possamos contribuir, muito humildemente, para a construção da paz onde ela se encontra ameaçada.
A paz mundial é tão urgente para aliviar o sofrimento, em particular para que as crianças de hoje e de amanhã não conheçam a angústia e a insegurança.
Mas por que razão há pessoas que o amor deslumbra, que se sabem amadas, realizadas? Por que razão há outras que julgam ser desprezadas?
Se cada um de nós compreendesse: Deus acompanha-nos mesmo na nossa solidão mais insondável. Ele diz a cada um de nós: «És precioso aos meus olhos, eu estimo-te e amo-te.» Sim, Deus só pode dar o seu amor, aí se encontra todo o Evangelho.
O que Deus nos pede e nos oferece é que recebamos a sua infinita misericórdia.
Que Deus nos ama é uma realidade por vezes pouco acessível. Mas quando descobrimos que o seu amor é antes de tudo perdão, o nosso coração encontra sossego e acaba por transformar-se.
Eis que nos tornamos capazes de confiar a Deus o que perturba o nosso coração: encontramos então uma fonte onde buscar nova vitalidade.
Estaremos bem conscientes?
«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» que paz é esta, que Deus dá?
É antes de mais uma paz interior, uma paz do coração. É ela que permite lançar um olhar de esperança sobre o mundo, mesmo se ele é tantas vezes dilacerado por violências e conflitos.
Esta paz de Deus é também um apoio para que possamos contribuir, muito humildemente, para a construção da paz onde ela se encontra ameaçada.
A paz mundial é tão urgente para aliviar o sofrimento, em particular para que as crianças de hoje e de amanhã não conheçam a angústia e a insegurança.
Mas por que razão há pessoas que o amor deslumbra, que se sabem amadas, realizadas? Por que razão há outras que julgam ser desprezadas?
Se cada um de nós compreendesse: Deus acompanha-nos mesmo na nossa solidão mais insondável. Ele diz a cada um de nós: «És precioso aos meus olhos, eu estimo-te e amo-te.» Sim, Deus só pode dar o seu amor, aí se encontra todo o Evangelho.
O que Deus nos pede e nos oferece é que recebamos a sua infinita misericórdia.
Que Deus nos ama é uma realidade por vezes pouco acessível. Mas quando descobrimos que o seu amor é antes de tudo perdão, o nosso coração encontra sossego e acaba por transformar-se.
Eis que nos tornamos capazes de confiar a Deus o que perturba o nosso coração: encontramos então uma fonte onde buscar nova vitalidade.
Estaremos bem conscientes?
Deus confia tanto em nós que dirige a cada um de nós um chamamento.
O que é esse chamamento? É o convite a amar como ele nos ama. E não há amor mais profundo do que ir até ao dom de si próprio, por Deus e pelos outros.
Quem vive de Deus escolhe amar.
Quem vive de Deus escolhe amar.
E um coração decidido a amar pode irradiar uma bondade sem limites.
Para quem procura amar com confiança, a vida enche-se de uma beleza serena.
Quem procura amar e dizê-lo através da sua vida é levado a interrogar-se sobre uma das questões mais prementes: como aliviar as penas e o tormento daqueles que estão próximo ou longe?
Mas o que é amar? Será partilhar o sofrimento dos mais maltratados? Sim.
Será ter uma bondade infinita de coração e esquecer-se de si próprio por causa dos outros, de forma desinteressada? Sim, certamente.
E ainda: o que é amar? Amar é perdoar, viver reconciliados. E a reconciliação é sempre uma Primavera da alma.
No coração de cada um nós, ainda hoje Cristo murmura: «Nunca te deixarei só, enviar-te-ei o Espírito Santo. Mesmo que te encontres no mais profundo desespero, estarei perto de ti.»
Acolher a consolação do Espírito Santo é procurar, no silêncio e na paz, abandonar-nos nele. Então, quando acontecimentos, às vezes graves, acontecem, torna-se possível ultrapassá-los.
Somos assim tão frágeis que precisemos de consolação?
A todos acontece ser abalado por um provação pessoal ou pelo sofrimento dos outros. Isso pode chegar até a pôr à prova a fé e a apagar a esperança. Reencontrar a confiança da fé e a paz do coração exige por vezes que se seja paciente em relação a si próprio.
Há um sofrimento que marca particularmente: o da morte de um próximo de quem talvez necessitássemos para caminhar na vida. Mas eis que essa provação pode conhecer uma transfiguração, abrindo-nos então para uma comunhão.
A quem se encontra no limite da dor, pode ser dada uma alegria do Evangelho. Deus vem iluminar o mistério da dor humana, acolhendo-nos assim na sua própria intimidade.
Procurar reconciliação e paz supõe uma luta interior. Não é um caminho de facilidade. Nada de duradouro se constrói na facilidade. O espírito de comunhão não é ingénuo, é coração que se alarga, é bondade profunda que recusa dar ouvidos à desconfiança.
TAMBÉM É POSSÍVEL A PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS COM MAIS DE 35 ANOS, fiquei a saber a semana passada, precisamente por um casal de acolhimento da zona de Almada, que no ano passado, fim de 2004, início de 2005, recebeu em sua casa 4 raparigas vindas da Suíça e Polónia, para assistirem ao encontro que foi cá em Lisboa. Ficaram de tal maneira envolvidos no espírito destes jovens que vêm de todas as partes do Mundo, que este ano permitiram às suas 2 filhas irem participar no encontro de Milão. Elas estavam completamente delirantes com a ideia...eu, consigo imaginar!
Para quem procura amar com confiança, a vida enche-se de uma beleza serena.
Quem procura amar e dizê-lo através da sua vida é levado a interrogar-se sobre uma das questões mais prementes: como aliviar as penas e o tormento daqueles que estão próximo ou longe?
Mas o que é amar? Será partilhar o sofrimento dos mais maltratados? Sim.
Será ter uma bondade infinita de coração e esquecer-se de si próprio por causa dos outros, de forma desinteressada? Sim, certamente.
E ainda: o que é amar? Amar é perdoar, viver reconciliados. E a reconciliação é sempre uma Primavera da alma.
No coração de cada um nós, ainda hoje Cristo murmura: «Nunca te deixarei só, enviar-te-ei o Espírito Santo. Mesmo que te encontres no mais profundo desespero, estarei perto de ti.»
Acolher a consolação do Espírito Santo é procurar, no silêncio e na paz, abandonar-nos nele. Então, quando acontecimentos, às vezes graves, acontecem, torna-se possível ultrapassá-los.
Somos assim tão frágeis que precisemos de consolação?
A todos acontece ser abalado por um provação pessoal ou pelo sofrimento dos outros. Isso pode chegar até a pôr à prova a fé e a apagar a esperança. Reencontrar a confiança da fé e a paz do coração exige por vezes que se seja paciente em relação a si próprio.
Há um sofrimento que marca particularmente: o da morte de um próximo de quem talvez necessitássemos para caminhar na vida. Mas eis que essa provação pode conhecer uma transfiguração, abrindo-nos então para uma comunhão.
A quem se encontra no limite da dor, pode ser dada uma alegria do Evangelho. Deus vem iluminar o mistério da dor humana, acolhendo-nos assim na sua própria intimidade.
Procurar reconciliação e paz supõe uma luta interior. Não é um caminho de facilidade. Nada de duradouro se constrói na facilidade. O espírito de comunhão não é ingénuo, é coração que se alarga, é bondade profunda que recusa dar ouvidos à desconfiança.
TAMBÉM É POSSÍVEL A PARTICIPAÇÃO DE PESSOAS COM MAIS DE 35 ANOS, fiquei a saber a semana passada, precisamente por um casal de acolhimento da zona de Almada, que no ano passado, fim de 2004, início de 2005, recebeu em sua casa 4 raparigas vindas da Suíça e Polónia, para assistirem ao encontro que foi cá em Lisboa. Ficaram de tal maneira envolvidos no espírito destes jovens que vêm de todas as partes do Mundo, que este ano permitiram às suas 2 filhas irem participar no encontro de Milão. Elas estavam completamente delirantes com a ideia...eu, consigo imaginar!
Quem sabe, se para o fim deste ano não me inscrevo eu e lá vou, para poder experimentar uma nova fase da minha vida pessoal e passar 6 dias no meio de jovens, em reflexão, e noutra cidade do Mundo, que coincide sempre com a passagem de ano?
É mesmo uma ideia diferente...!!!
14 Comments:
Por acaso já conhecia...
Agora, inscrever-me eu... acho que não, pelo menos para já a vida pessoal não o permite.
Mas que é uma boa ideia a tua...
Bjinhos
Cara Kalinka, se aqui não tenho passado é porque estas férias me dediquei mais à minha filhota de sete anos e ao maridão, deixando a net um pouco de lado. Tenho uma lista tal de blogs que gosto de visitar que me requer algum tempo... com festas pelo meio e cá em casa, não tem dado...
Continuo a achar que tens um cantinho interessante, como se pode ver por este post sobre os encontros promovidos por Taizé, que acho algo interessante e muito válido num mundo onde cada vez há menos fé.
Um beijo e votos de Bom Ano
CA ESTOU EU..PARA DESEJAR TE UM BOM ANO 2006..CLARO K GOSTEI DO TEU BLOG! FORÇA...
Querida Kalinka,
Neste início de ano vim desejar-te uma boa semana e o melhor para 2006.
Bjs.
Olá Kalinka,
e...porque não arriscar a inscrição?
vais vêr que irias adorar...
Espero que este Novo Ano, te esteja a trazêr, todas as coisas lindas que ambicionas
Beijinhos :)
Voltei ao convívio dos blogues e dos amigos.
Grato pelos comentários e felicitações. Retribuo com votos de um Novo Ano 2006 muito Feliz.
Vou a pouco e pouco actualizar a leitura dos posts publicados.
Tocou-me fundo o teu último comentário no "Beja" e quis compartilhar contigo mais uns momentos enviando um cartão personalizado mas não tenho o teu e-mail. Como é óbvio não podia fazer seguir qq outra mensagem mas podes crer que pensei em ti e em muitos outros que não tinham companhia nestes dias festivos.
Beijos
Olá Kalinka,
Depois de uma longa viagem, cheguei hoje ao outro lado do oceano...Neste ínicio de ano novo, venho desejar-te uma boa semana e que 2006 seja um ano com muita felicidade
Beijinhusss
O entusiasmo com que falas é contagiante. Que no fim deste ano possas pôr em prática essa ideia diferente... e que seja o coroar de 365 dias de realizações pessoais.
Um feliz ano de 2006 para ti, Kalinka.
Excelente reportagem Kalinka.
Um bom Ano Novo para ti cheio de saúde.
Dou também o meu apoio. Sem dúvida que deve ser interessante. beijinhos de bom Ano
PATA
Olá Kalinka,
Ano Novo...Vida Nova...lá diz o ditado !!!
No começo deste novo Ano,
resolvi dar ao "meu mundo",o meu nome .
A partir de hoje ,podes-me encontrar em :
http://omundodacris.blogspot.com
Desde já peço desculpas, pelo incómodo que te possa causar.
Beijinhuss
Sobre isto, eu estou perfeitamente de acordo com estes encontros, até porque, num semelhante, a minha filha participou há um par de anos.
Não duvido que estes encontros originem momentos de reflexão, convívio e defesa de necessidades comuns. São peregrinações promovidas por entidades cristãs, que procuram levar a mensagem evangélica a todos os jovens do mundo.
De acordo, e eu aplaudo quem da família o quiser fazer. Mas, logo a seguir, eu pergunto: e os não-cristãos? Também podem participar? Com a sua fé própria? Com as suas ideias próprias? Com a sua crença?...
É a pergunta que faço a mim mesmo…
Olá prima. Tenho andando um pouco ausente como tu sabes, mas voltei e gostei de tudo o que tens escrito. Sabes sempre dar boas sugestões. Beijos.
Olá Kalinka
passei só para te desejar um lindissimo fim de semana, cheio de paz e harmonia
Bjs
:)
Enviar um comentário
<< Home