quarta-feira, setembro 13, 2006

Muito obrigado...


Chegou a chuva... que bom!
Já andava com saudades de tempo mais fresco e de umas pingas de chuva e, ela aqui está.
Depois de ter recebido de todos vós inúmeras manifestações de carinho, ternura e muito miminho, deste modo vos agradeço, do fundo do coração, todas as palavras sinceras de felicitações e votos de Felicidades para mim e meu Filho.
Quero manifestar-vos a minha gratidão, e, caso não consiga nos próximos dias, visitar-vos a todos, para agradecer, sintam nestas palavras, o meu total carinho e agradecimento.
A gratidão é a mais agradável das virtudes; A gratidão é um segundo prazer, que prolonga um primeiro, como um eco de alegria à alegria sentida, como uma felicidade a mais para um mais de felicidade.
O que há de mais simples? Prazer de receber, alegria de ser alegre: gratidão.
O facto de ela ser uma virtude, porém, basta para mostrar que ela não é óbvia, que podemos carecer de gratidão e que, por conseguinte, há mérito em senti-la.
É a mais agradável das virtudes, e o mais virtuoso dos prazeres.
A gratidão é dom, a gratidão é partilha, a gratidão é amor: é uma alegria que acompanha a idéia de sua causa, como diria Spinoza, quando essa causa é a generosidade do outro, ou sua coragem, ou seu amor.
Alegria retribuída: amor retribuído. Como não agradecer ao sol por existir?
À vida, às flores, aos passarinhos?
Não confundamos gratidão com retribuição de cortesias.
O que a gratidão ensina, porém, é que existe também uma humildade alegre, ou uma alegria humilde, porque se regozija ainda mais (que prazer dizer obrigado!) com isso -, porque ela é amor, e não amor a si antes de tudo ou sobretudo, porque se sabe devedora, se quisermos, e que pode ser Deus, quando se crê n' ELE, que pode ser o mundo, que pode ser um amigo, um desconhecido, que pode ser qualquer um, porque ela se sabe objeto de uma graça – aí está! – que é a existência, e que ela agradece, sem saber a quem nem como, porque é bom agradecer, regozijar-se com seu regozijo e com seu amor, cujas causas sempre nos excedem, nos contêm, nos fazem viver, nos arrebatam.
A gratidão é alegria, a gratidão é amor.
A gratidão é nisso o segredo da amizade, não pelo sentimento de uma dívida, pois nada se deve aos amigos, mas por superabundância de alegria comum, de alegria recíproca, de alegria partilhada.

10 Comments:

At 13/9/06 21:10, Blogger 125_azul said...

Que bom, estás feliz! E estar/ser feliz é uma enorme benção... Beijinhos

 
At 14/9/06 00:15, Blogger Al Berto said...

Olá Kalinka:

A gratidão é como o amor e todas as coisas belas da vida, quanto mais dermos mais recebemos.
É tão simples como isso.

Corações empedernidos dificilmente conseguem exprimir sentimentos de partilha de felicidade.

Um beijo,

 
At 14/9/06 02:26, Anonymous Anónimo said...

A garidão é como o Mar: esse grande mar..tão cheio de promessas,guarda no seu leito as mágoas e deixa fluir as águas que cheias de lágrimas e suor,se deixam levar pelo vento..mar imenso e quaze infinito,deixa que seu rumo seja teu kalinka,deixa que seus sonhos sejam teus,o de ir e o de voltar,o de ficar e o de partir,o de te entregares ao mundo,numa imensa gratidão absoluta união.Num vai e vem de marés,molhando os teus pés em tuas aguas tão livres e calar as minhas palavras em cada som k tu dizes,mal salgado.bjinhos do luis.

 
At 14/9/06 03:42, Blogger _+*Ælitis*+_ said...

Ola kalinka :) felizmente o verao acabou cedo aqui em paris, nao gosto nada de dias quentes! nada como o outono, a minha estacao preferida (por todas as razoes possiveis e imaginaveis, hahahaha)

Beijokas a ti, cheias de ternura :)

 
At 14/9/06 17:13, Blogger Alexandra said...

É bom ver que estás bem

 
At 14/9/06 19:21, Blogger Pitanga Doce said...

Mandei-lhe um e-mail. O arquivo abriu?
beijos

 
At 14/9/06 20:32, Blogger lena said...

vim dar-te um abraço carinhoso, doce Kalinka,

dizer que ando por aqui e que li todas as tuas partilhas

encantei-me com as palavras cheias de emoção, encantei-me com os sentimentos e até o sabor que brota de cada frase tua

e porque choveu deixo-te um dos meus "poemas" que nada dizem mas tem a chuva no caminho


a chuva caiu

olhei
vi cair a chuva
ocultei a solidão do tempo

os olhos
fecho-os
e
imagino a chuva
assim miudinha caindo de raiva

imagino sorrisos no teu rosto
entre o sabor de beijos molhados

abrigo-me de ti
ou
de mim nem sei

penso que renasci nesses dias vagos
como em tantos outros dias
onde pensei que morri nas noites inventadas de nada
e que o nada era teu rosto
surgindo na passagem do nevoeiro

nada mais importa

que seja chuva ou nevoeiro,
o vento ou a madrugada,

que seja a infindável noite
ou um soluço diluído em poeiras

no tempo
quero que algo te traga


l.maltez

deixo-te um beijo com sabor a sal, doce amiguinha e um abraço carinhoso até o conseguires sentir aí

lena

 
At 14/9/06 23:13, Anonymous Anónimo said...

Olá, Kalinka!
Gostaria de deixar-te um grande beijinho!

 
At 14/9/06 23:39, Blogger Pink said...

Parabéns atrasados à mãe e ao filho!

A foto com que ilustras este teu post é linda e o que escreves, tocante!

Um beijo

 
At 15/9/06 00:46, Blogger Cristina said...

Tem um bom fim de semana
:)
beijinhu

 

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