terça-feira, março 06, 2007

Gabriel Garcia Marquez


García Márquez nasceu em 6 de março de 1928, em Aracataca (Colômbia).
Começou a estudar direito, mas logo trocou a universidade pelo jornalismo.
Em 1955, se tornou correspondente na Europa do jornal "El Espectador".
Em 1958, publicou seu primeiro livro de ficção, "Ninguém Escreve ao Coronel".
A atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Gabriel García Marquez em 1982, representou não apenas a sua consagração internacional como também a de toda a literatura americana em língua castelhana, tendo estado na origem do reacender da polémica entre os defensores de Marquez e os incondicionáveis de Borges.

Publicado em 1967, "Cem Anos de Solidão" foi um sucesso imediato de crítica e de público. Quinze anos depois, García Márquez ganharia o Prêmio Nobel de Literatura. O romance conta a história da família Buendía, condenada a viver um século de solidão e a enfrentar, geração após geração, uma realidade difícil e truculenta, à beira da destruição.


Há uma grande polémica sobre uma carta que correu Mundo, há quem diga que foi Gabriel Garcia Marquez que a escreveu, nos momentos de agonia, antes de morrer... há quem diga que não. Seja como for, eu guardei a carta e dela retiro frases e pensamentos lindos:


Daria valor às coisas,não pelo o que valem, mas pelo que significam.
Dormiria pouco,sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz.
Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e gozaria um bom sorvete de chocolate.


Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre estrelas um poema de Mário Benedetti e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua. Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida!...

Não deixaria passar um só dia sem dizer às gentes- te amo, te amo. Convenceria cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria enamorado do amor. Aos homens, lhes provaria como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar.

A uma criança,lhe daria asas,mas deixaria que aprendesse a voar sozinha. Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.
Tantas coisas aprendí com vocês, os homens...

Aprendí que todo mundo quer viver no cimo da montanha,sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
Aprendí que quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão pela primeira vez o dedo do pai, o tem prisioneiro para sempre.

Aprendí que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender com vocês,mas,finalmente não poderão servir muito porque quando me olharem dentro dessa maleta,infelizmente estarei morrendo " GABRIEL GARCIA MARQUEZ

Etiquetas: