segunda-feira, julho 23, 2007

Continuação do post anterior...

Pois é, estou de volta, pois 2 Amigas disseram que eu me esqueci de ir «apanhar» mais 2 prémios na casa delas, e...eu fui logo correndo buscá-los.
As Amigas são:
http://palavrasarticuladas.blogspot.com/
e
http://meninamomentos.blogspot.com/
Penso eu de que...neste momento estou sem dívida com mais ninguém, em relação aos troféus.
MUITO OBRIGADO.
MAS...
e, há sempre um MAS, estou devendo ao Amigo Mocho, uma resposta a 1 desafio.
http://mochofalante.blogspot.com/
Amigo, hei-de responder, não está esquecido, apenas estou à espera de uma oportunidade.




Precisamos descansar das exigências da Vida, do trabalho... mas sem nos deixarmos atrofiar. Devemos aproveitar o tempo de descanso para fazermos o que quisermos!!! Pois então, se tenho gosto especial por aventuras... correrei as bibliotecas tentando me aprofundar nesse assunto... lerei livros... aprenderei outras línguas por conta própria... São tantas as actividades que podemos fazer durante as férias... diferentes ou não, mas somente coisas que eu gosto, e que evitarão que o meu cérebro esteja alguns milímetros menor por meses de completa inatividade.
E mais!!! Não darei tréguas ao meu corpo!!!
Não me deixarei dominar pela preguiça!! Manterei o horário de acordar. Dormir à tarde... nem pensar!!! E não permitirei que a televisão monopolize meu tempo. Ao contrário, praticarei caminhada, visitarei outros lugares, diferentes culturas.
E quando regressar ao trabalho, terei acumulado tantos conhecimentos específicos, terei treinado minha vontade com mais rigidez, começarei com o pé direito e com a cabeça fresca!!!
Férias bem aproveitadas são férias produtivas, é descanso inteligente.
Tempo de descanso também é tempo de crescer.

BOAS FÉRIAS a todos que me visitarem.

Etiquetas:

domingo, julho 22, 2007

301 - Agradecimento e entrega de troféus

A blogosfera através dos blog-amigos, até que anda numa de nos oferecer prémios! Tenho sido nomeada, durante os meses de Junho e Julho, mas...até hoje ainda não tinha tido oportunidade de AGRADECER a todos que o fizeram.
Os troféus têm sido vários:
"Blogue com Grelos", prémio este que é a versão feminina do blogue com tomates.
Como sempre, fiquei muito contente, MAIS UM PRÉMIO, obrigada!!!
Mais um prémiozinho para a colecção:
Fui nomeada pela Amiga Cristina, dos States com o prémio "Fly award".
O prémio Fly Awards, foi criado com o intuito de homenagear aqueles que nos fazem sonhar, pensar, que nos fazem companhia, partilham experiências, nos ensinam algo de novo...

Também a Cristina me nomeou para este troféu:

bem como outra amiga:
http://amigonasempreblogger.blogspot.com/

Agradeço do coração.
Sabendo que não posso nomear TODOS os que visito...e, também porque, pelo que tenho visto, já TODOS receberam prémios destes nos ultimos meses, sintam-se TODOS NOMEADOS.
Porque vocês são EXCELENTES!
Porque MERECEM!!!

Este prémio foi o Amigo Papagueno do blog: http://bairrodoamor2.blogspot.com/


Meu post derradeiro é a entrega de troféus a todos os amigos/as que fiz através da Blogoesfera. Também és nomeado/a.
Em vésperas de «fechar a porta» do meu blog, venho desejar um excelente domingo e Boas Férias a todos vós.

Até sempre.

Este é o ducentésimo terceiro dia do ano. Faltam 163 dias para acabar 2007.

Pensamento do dia:

"Enquanto se permitir que as crianças continuem a sofrer, não haverá amor verdadeiro no mundo" - Isadora Duncan (1878-1927).

Etiquetas:

quarta-feira, julho 18, 2007

Fernando Namora - Poema da Utopia

Começo por vos dizer que este é o meu post Nº 300.
MAIS um passeio, desta vez até Condeixa fez com que voltasse atrás no tempo e descobrisse: «FERNANDO NAMORA».
Fernando Namora, de seu nome completo Fernando Gonçalves Namora - (1919-1989) foi um escritor português, natural de Condeixa-a-Nova.
Na Universidade de Coimbra, licenciou-se em Medicina, que exerceu na sua terra natal e nas regiões da Beira Baixa e Alentejo.
O seu volume de estreia foi Relevos (
1938), livro de poesia. No mesmo ano, publicou o romance As Sete Partidas do Mundo, o qual foi galardoado com o Prémio Almeida Garrett, onde se começa a esboçar o seu encontro com o neo-realismo, ainda mais patente três anos depois com a poesia de Terra no Novo Cancioneiro.
Fernando Namora foi um escritor dotado de uma profunda capacidade de análise psicológica, a que se ligou uma linguagem de grande carga poética. Escreveu, para além de obras de poesia e romances, contos, memórias e impressões de viagem. Entre os títulos que publicou encontram-se os volumes de prosa Fogo na Noite Escura (
1943), Casa da Malta (1945), As Minas de S. Francisco (1946), Retalhos da Vida de um Médico (1949 e 1963), A Noite e a Madrugada (1950), O Trigo e o Joio (1954), O Homem Disfarçado (1957), Cidade Solitária (1959), Domingo à Tarde (1961, Prémio José Lins do Rego, Os Clandestinos (1972) e Rio Triste (1982).
Além dos já mencionados, publicou em poesia Mar de Sargaços (
1940) e Marketing (1969). A sua produção poética conheceu uma antologia datada de 1959, intitulada As Frias Madrugadas.
Escreveu ainda volumes de memórias, anotações de viagem e crítica, como Diálogo em Setembro (
1966), Um Sino na Montanha (1970), Os Adoradores do Sol (1972), Estamos no Vento (1974), A Nave de Pedra (1975), Cavalgada Cinzenta (1977) e Sentados na Relva (1986). Alguns estudiosos dividem a sua obra, se bem que seja uma sistematização que peca pelo simplismo, em três momentos diferentes na criação romanesca: (1) o ciclo rural, composto de obras como A Noite e a Madrugada e O Trigo e o Joio; (2) o ciclo urbano, fruto da mudança do médico do meio rural para o citadino, marcado pelos romances O Homem Disfarçado e Domingo à Tarde; (3) os cadernos de um escritor, influenciados pelas viagens do autor a outros países, como a poesia de Marketing e as reflexões de Jornal sem Data (1988).
O romance Domingo à Tarde foi adaptado ao cinema em
1966 por António de Macedo. O livro Retalhos da Vida de um Médico foi adaptado ao cinema por Jorge Brum do Canto (1962), além de ter sido produzida uma série televisiva por Artur Ramos e Jaime Silva (1979-1980).
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Namora"



Poema da Utopia
A noite
caiu sem manchas e sem culpa.
Os homens largaram as máscaras de bons actores.
Findou o espectáculo. Tudo o mais é arrabalde.
No alto, a utópica Lua vela comigo
E sonha coalhar de branco as sombras do mundo.
Um palhaço, a seu lado, sopra no ventre dos búzios.
Noite! Se o espectáculo findou
Deixa-nos também dormir.

Etiquetas:

segunda-feira, julho 16, 2007

Ivete Sangalo - Quando a Chuva Passar

Vinha de regresso de mais uma viagem no tempo... estava próximo de Conímbriga e pensei em visitar as ruínas; mas, a chuva decidiu que não seria agora, ficará para uma outra oportunidade.
Depois pela estrada fora, no carro, sentindo a chuva a bater nos vidros, com força, insistente...ouvi pela 1ª vez esta canção de Ivete Sangalo, que adorei e resolvi dar-vos a conhecer.

Pra que falar,
Se você não quer me ouvir,
Fugir agora não resolve nada.
Mais não vou chorar,
Se você quis é partir,
Às vezes a distância ajuda,
E essa tempestade um dia vai acabar!

Só quero te lembrar de quando agente andava nas estrelas,
Nas horas lindas que passamos juntos,
Agente só queria amar e amar,
E hoje eu tenho certeza:
a nossa historia não termina agora!
Pois essa tempestade um dia vai acabar!

Quando a chuva passar,
Quando o tempo abrir,
Abra a janela e veja eu sou o sol.
Eu sou céu e mar,
Sou céu e fim,
E o meu amor é imensidão.

Só quero te lembrar...

Quando a chuva passar,
Quando o tempo abrir,
Abra a janela e veja eu sou o sol.
Eu sou céu e mar,
Eu sou céu e fim,
E o meu amor é imensidão.(2x)
Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br



Choveu a cântaros. Está bem, é preciso chuva, as albufeiras, os campos, e isso tudo. Mas era preciso que caísse juntinho às ruínas de Conímbriga??? rrssssrrr...

Etiquetas:

sexta-feira, julho 13, 2007

CRISTO-REI - ALMADA

Desta vez a minha visita foi ao Cristo-Rei.
Já tinha pensado lá ir, há muito tempo, mas a oportunidade surgiu apenas agora.

O Cristo-Rei é um dos "ex libris" de Lisboa.
A ideia da sua construção remonta a 1934, altura da visita do Cardeal Cerejeira ao Corcovado, no Rio de Janeiro. Foi no entanto a não participação de Portugal na II Guerra Mundial que precipitou a concretização da obra, na sequência de uma promessa, feita pelo episcopado, que se Portugal fosse poupado à hecatombe da guerra o monumento seria erigido.
O monumento foi inaugurado a 17 de Maio de 1959.
A autoria é dos arquitectos António Lino e Francisco de Mello e Castro e dos mestres-escultores Francisco Franco e Leopoldo de Almeida.
O monumento está a 113 metros acima do nível do mar e oferece uma das mais bonitas vistas sobre a cidade de Lisboa.

Em Fevereiro do ano seguinte o Senhor Patriarca comunica a sua ideia ao director do Apostolado da Oração na diocese de Lisboa. Em Junho de 1936 o Congresso do Apostolado da Oração, reunido em Braga acolhe com caloroso aplauso a ideia lançada a público. Em Julho desse mesmo ano, o Senhor Patriarca propõe aos senhores bispos reunidos em Coimbra para as festas da Rainha Santa que se erga o Monumento.
Na Pastoral Colectiva da quaresma de 1937 os senhores aprovam oficialmente a ideia.
Começou logo a seguir a propaganda para a recolha do dinheiro necessário a tão grande empreendimento. A subscrição nacional começou em Maio de 1937 e um ano mais tarde fundou-se o jornal «O Monumento», destinado a ser o porta-voz da grande ideia.
No fim de 1939 a subscrição atingia um pouco mais de 400 contos, reunidos os entre ricos e pobres, entre crianças e adultos, às vezes à custa de comoventes sacrifícios.Entretanto as dificuldades ocasionadas pela guerra, se bem que atrasaram a recolha de donativos, vieram por outro lado criar mais um motivo para o erguer. Ao verem a grande hecatombe que arruinava o mundo, os nossos bispos em 20 de Abril de 1940 faziam a solene promessa de erguerem a Estátua, se Portugal fosse poupado aos horrores que outras nações já sofriam.



No dia 18 de Dezembro de 1950 foi lançada a primeira pedra de Monumento que o Ex. Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa solenemente benzeu. A subscrição nacional somava então 1.350 contos, verdadeira insignificância para o que seria preciso juntar.
Os trabalhos das fundações foram começados em Fevereiro de 1951 e atingiram a profundidade de 12 metros.


A 3 de Abril a imprensa e a rádio foram convidadas a visitar os trabalhos para darem deles a devida informação ao público. As obras foram prosseguindo lentamente, devido à falta de recursos da Comissão, que tem no Monumento uma verdadeira epopeia de fé e confiança na Providência.
Esta falta de recursos, fazia com que se visse cada vez mais distante o dia da inauguração do Monumento, que bem pode dizer-se ter sido erguido à custa de imensos sacrifícios.
No fim de 1956 o pedestal estava concluído, e no decurso de 1957 e 1958 moldava-se o fundia-se a grande Imagem. Simultaneamente preparavam-se os acessos e montava-se o elevador. A subscrição atingia cerca de 18 mil contos, aproximadamente o custo dos trabalhos realizados.
fotos minhas - imagens lá do alto

Etiquetas:

terça-feira, julho 10, 2007

Quando estava em Mourão, ao falar com um «compádri alentejano» ele aconselhou-me a pôr gasolina em Espanha, pois estava ali tão perto e, eu que nem tinha pensado nisso...então, como já há muito tempo me questionava:Onde fica Olivença? pensei: vou mesmo entrar em Espanha, ali encostadinha à fronteira com Portugal e vou descobrir Olivença - assim fiz.
Não foi preciso andar muito para encontrar Olivenza, pois é toda espanhola, não tem nada de portuguesa; fiz uma visita e, já à saída de Olivenza captei esta imagem, com a minha máquina. Na imagem vê-se Olivenza ao fundo.
Olivença é daqueles nomes que já todos ouvimos falar. Sabe-se que é uma terra que fica em Espanha, mas que já foi portuguesa e que alguns dizem ainda ser portuguesa. Em traços gerais, isto deve ser tudo o que a maior parte dos portugueses sabe a respeito de Olivença. Poucos a visitaram ou se deram ao trabalho de consultar um livro sobre a história desta vila.
Olivença situa-se no Alto Alentejo, na margem esquerda do Rio Guadiana, próxima de Elvas. Mais de 80% dos oliventinos ignoram os factos e acreditam que Olivença foi trocada por Campo Maior, ou que veio para Espanha no dote de uma Raínha, ou qualquer outra "historieta" sem fundamento histórico. Há quem afirme que Olivença é tipicamente espanhola e os seus habitantes puros espanhóis.
Olivença (em castelhano Olivenza) é uma povoação fronteiriça portuguesa administrada pelo Estado Espanhol, situada no território com o mesmo nome. A soberania Espanhola sobre o Território de Olivença não é reconhecida por Portugal. No âmbito da administração Espanhola, Olivença tem o estatuto de cidade constituindo sede de município, inserido na província de Badajoz, comunidade autónoma da Extremadura. Olivença foi adquirida por Portugal em 1297, e anexada por Espanha em 1801. Olivença está situada na margem esquerda do Rio Guadiana, distando 23 km da cidade de Elvas e 24 km de Badajoz. O território é de forma triangular, com dois dos seus vértices no rio Guadiana. A área total é de 479 km².

De Olivenza fui a Badajoz, onde almocei uma bela de uma «paella» confeccionada por encomenda, no «El Corte Inglês», em seguida visitei a cidade de Badajoz (comprei os famosos caramelos) e atravesso a fronteira, entrando em Elvas.
Já em Elvas, captei esta foto do «Aqueduto da Amoreira».
Elvas é uma cidade portuguesa no Distrito de Portalegre, região Alentejo e subregião do Alto Alentejo, com cerca de 15 500 habitantes.
É sede de um
município com 631,04 km² de área e 23 361 habitantes (2001), subdividido em 11 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Arronches, a nordeste por Campo Maior, a sueste pelo município de Olivença, a sul pelo Alandroal e por Vila Viçosa e a oeste por Borba e por Monforte.
AQUEDUTO DA AMOREIRA: A sua construção iniciou-se em 1498, sob o risco de Francisco de Arruda e, posteriormente, de Afonso Álvares, Diogo Marques e Pero Vaz Pereira que o conclui em 1622. Tem uma extensão de cerca 7.800 metros. A parte principal é rasgada por quatro andares de arcadas que se apoiam em contrafortes cilíndricos. Foi alvo de importantes obras de conservação no século passado.

Etiquetas:

sábado, julho 07, 2007


É hoje o grande dia!!!
Vamos todos saber em quais 7 belezas do Mundo recaem as nomeações, numa festa que se prevê de grande sumptuosidade no maravilhoso Estádio da Luz. Os convidados também são 5 estrelas e, adoraria estar mais perto do Joaquin Cortez, para vibrar com o seu sapateado e não só...
No entanto, seja qual for a classificação final, há um dos monumentos que está a votação, que adoro: o Taj-Mahal, na Índia. Será sem dúvida, um sonho para mim estar ali, fisicamente defronte dele, um dia...


Uma das sete maravilhas do mundo - Taj Mahal, é não mais do que uma ode ao amor e representa toda a eloquência que este sentimento pode ser. Durante séculos, o Taj Mahal inspirou poetas, pintores e músicos que tentaram capturar a sua magia em palavras, cores e música. Viajantes cruzaram continentes inteiros para ver esta esplendorosa beleza, sendo poucos os que lhe ficaram indiferentes.
...Era uma vez um príncipe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a história que se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimónia do casamento teve lugar do ano de 1612, na qual o imperador a rebaptizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". Quis o destino que Mumtaz não fosse rainha por muito tempo. Ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan, morreu aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais, Jade e cristal da China, Turquesa do Tibet, Lapis Lazulis do Afeganistão, Ágatas do Yemen, Safiras do Ceilão, Ametistas da Pérsia, Corais da Arábia Saudita, Quartzo dos Himalaias, Ambar do Oceano Índico.
Surge assim o Taj Mahal. Devidamente enquadrado num jardim simétrico, tipicamente muçulmano, dividido em quadrados iguais cruzado por um canal ladeado de ciprestes onde se reflecte a sua imagem mais imponente.


The complex was designed to be accessed from both the Northern and the Southern sides, from the river Yamuna as well as by land. The entry from the landside has the gateway and other buildings constituting the front part of the complex. On entering the gateway which visually frames the tomb, one is inside the charbagh. Measuring 1000' x 1000', the garden has sunken parterres or flower-beds, raised pathways, water channels that reflect the Taj and avenues of trees. At the termination and along the central axis articulated by the garden is the tomb. To the Western side of the tomb is a mosque of red sandstone.

Esta imagem apenas a descobri hoje, quando estava pesquisando. Nunca a vi em nenhum artigo, pois o Taj-Mahal está sempre em destaque sozinho.

Após quase quatro séculos, milhões de visitantes continuam a reter a sua aura romântica... o Taj Mahal, será para todo o sempre um lágrima solitária no tempo.

Etiquetas:

segunda-feira, julho 02, 2007

Alentejo - «Moura»

Amigos(as),
vou fazer uma pausa nos eventos, nas nomeações, prémios que todos os dias são atribuídos aqui neste Mundo da Blogoesfera e, retorno ao Alentejo. A minha visita também incluiu a cidade de Moura.
Aqui chegada, mesmo no centro, deparo-me com esta bela fonte, muito antiga, perto da ladeira que sobe para o Castelo. Mas, era uma 2ª feira e, por hábito, o Castelo está fechado 2ª feira todo o dia e 3ª feira de manhã. Não tive oportunidade de visitar o Castelo de Moura.
Estaciono o carro e fui andando, mesmo em frente à fonte está uma mercearia, onde fui comprar uma garrafa de água, e deparei-me com uma residente da terra, tão simpática, mas tão carente de atenção, necessitada de ter com quem conversar; já viúva há alguns anos, falou-me do falecido com uma lágrima rolando pela face, e ali ficou aguentando o barco, ao balcão da mercearia. Contou-me histórias da sua vida, dos planos que o falecido tinha para a pequena lojinha, mas...não se concretizaram, e ela diz que agora já não ambiciona nada. Falou-me dos problemas da filha e da sua unica neta, numa conversa tão doce e, parecia que já nos conhecíamos há muito tempo. Ali fiquei imenso tempo, deliciada com a agradável companhia que descobri; perguntei-lhe o que havia de visitar, ela tentou dar-me os seus conselhos; depois dizia-me: Querida, quer comprar um «panito»? e, eu pensava: Mas que panito? e, depois descobri que ela me queria vender pão alentejano...Arranjei ali uma avozinha para mim.


Estas mini-férias foram muito ricas a nível humano, gente tão prestável encontrei, sem maldade, para quem vive na grande cidade, é uma diferença enorme no trato com as pessoas da terra.
Anoiteceu e tinha que pernoitar em algum lugar, lá fui procurar e acabei por ficar no unico Hotel da cidade: Hotel de Moura.
Um edifício muito antigo e maravilhoso.
esta é a vista que temos ao subir a fabulosa escadaria a caminho dos quartos no 1º andar.
No dia seguinte, logo pela manhã, fui descobrir os recantos do Hotel.


Nesta varanda debruçada sobre o pátio, com grandes cadeirões em verga, a atmosfera é relaxante e acolhedora; à noite, na penumbra das sombras daquela construção antiga, um edifício histórico, a atmosfera é recriada de forma intimista pela luz de inúmeras velas que existem nos candelabros dos corredores.
Numa das salas comuns aos hóspedes há confortáveis sofás cobertos por grandes almofadões brancos, vermelhos e amarelos, onde apetece adormecer agarrada a um livro, talvez o «Sul» de Miguel de Sousa Tavares , rodeada de objectos da Índia, Marrocos ou Filipinas e das telas de pintores afamados, preservando o gosto pela terra e hospitalidade... apetece ficar aqui para sempre.


este é o pátio, onde está inscrito «Hotel de Moura» e, tem influências mouriscas em toda a sua concepção. Tão agradável a vista bem como o tempo lá passado.
NOTA:
esta semana vou estar «ausente» peço-vos desculpa de não poder visitar e comentar os vossos blogues como eu gostaria, mas...depois compenso-vos com a minha visita, talvez no fim de semana.

Etiquetas: